terça-feira, 12 de julho de 2011

Agarrada a ti..

Parto assim, desta forma, vazia de mim mas contigo a preencher-me o coração.
Não olho para trás, não faço intenções de te tornar a pedir para ficar. Desta vez.. eu parto! Deixo-te com a certeza que és minha força, meu abrigo quente numa noite fria, gelada.
Sinto-te em mim como sempre estiveste, com a mesma força, com o mesmo querer.
Neste momento és um vicio que me traz dor, uma dor tão pequena que mal a sinto, mal a vejo a sair de mim, mas que me convenço que se vá tornar insuportável.
A minha cura resume-se a ir, ir mais além, ir para longe de mim que te tem tão perto.
Se um dia quiseres que volte, não me peças, apenas abraça-me e eu saberei que será o momento para voltar, e se eu ainda quiser voltar, assim o farei sem ter medo que a nossa má história se repita.
Por isso, deixa-me partir, não me prendas mais nesse mundo que sabes que nunca me deixarás pertencer. Deixa-me ir à procura do meu, onde esteja alguém capaz de me fazer ficar, que me queira de uma forma tão forte que não tenha coragem de me deixar ir.
És a minha alegria todas as manhãs no meu acordar sempre que recordo todos os momentos que partilhámos. És o causador dos meus sonhos de menina sempre que me deito na cama fria.
Não penses que esta minha partida seja o nosso fim, talvez seja o passo necessário para que haja um começo!
Se nós não podemos perder o que nunca tivemos, então ainda não te perdi, mas tu... tu perdes-me hoje, agora.

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