sexta-feira, 29 de julho de 2011

Porquê?

Mais uma vez tento dormir, mas a dor de não te ter ao meu lado, mais uma vez, não me deixa.
Tento manter a calma, percorro com o meu olhar triste, solitário, choroso, todos os cantos deste quarto que já me viu tão feliz por te sentir comigo.
Procuro-te incessantemente, mas mais uma vez todo meu esforço é inútil. Não sei de ti, não te sinto comigo, como outrora.
Sinto-me, cada vez mais, a ir. Ir embora deste teu  mundo que me prendeu desde o primeiro segundo que te desejei, que me senti desejada. Vou, mesmo tendo cada vez mais vontade de ti.
Escondo a minha cara, para que estas paredes não me vejam nesta amargura, para que ao menos nelas apenas fiquem boas recordações.
Tento manter as minhas decisões, mesmo sabendo que a qualquer hora o meu coração vai trair a minha mente, o meu orgulho, e pedir-te, mais uma vez, mesmo sabendo que nem terei resposta, que fiques.
Caramba! Como fui tão ingénua, ainda me estava a levantar quando chegaste cheio de esperanças para me dar... como me querias dar o mundo! Como finalmente alguém ia ficar sem me magoar. Porquê demorou tão pouco tempo? Porquê me prometeste o mundo e nem ao meu lado ficaste? Porquê que me deixaste confiar em ti depois de tudo o que eu tinha vivido, mesmo sabendo de todos meus medos. Porquê deixares-me ficar nos teus braços sabendo que pertencias a outra, sem coragem para me contar.
Porquê que te tenho constantemente em meu pensamento mesmo odiando-te por tudo o que me fazes. Porquê que sinto a tua falta? Que raio de coração este que se deixa ir com quem não deve!
Se toda a gente enche o peito para te cobrir de elogios, porquê que me fizeste tão mal, porquê eu que mal te conheço????

terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

...

Hoje só te quero dizer que te quero tanto  que me vou deitar a sentir a dor de não te ter recordando todos os segundinhos que partilhámos!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Amo-te

Não sei de mim, aonde pára a minha alma livre, solta e sonhadora.
Que fizeste tu de mim? Fazes-me ficar, aqui, à espera mesmo tendo a certeza que jamais voltarás. Porque fico eu, sentada, cheia de esperança, neste coração maltratado, que vais voltar?
Sinto falta de mim, de sonhar em te querer. Quero mostrar ao mundo que desta vez não vou morrer, desta a dor será tão menor que a próxima vez em que te vir te vou sorrir com toda a minha alma, com todo meu fascínio. Fascínio esse que me faz ficar, aqui, à espera, à tua espera!
Não sei de ti... as tuas fugas já não me fazem ficar inquieta apenas dói, dói por não te ter perto de mim, dói por não saber de ti, por onde andas. Talvez já tenhas encontrado quem te tenha feito esquecer a minha existência. Talvez nem nunca te tenhas lembrado de mim. Talvez!
Nunca fui apologista de pronunciar essa palavra que tantos gostam de ouvi-la mas que sempre me assustou.
Desde miúda, sempre que a ouvi, fugi... mesmo sabendo que aquele amor não era eterno. Aliás, como o outro Sr dizia, o amor só é eterno enquanto dura.
Sempre fui tão solta, tão livre, tão dona de mim capaz de afastar todos os que me tentavam prender, porquê me deixar prender por alguém que ao mesmo tempo me deixa tão solta? Porquê me prender  tanto a ti?
Já vivi histórias que não me pertenciam, já larguei corações por ser demasiado insegura, já fiquei com almas por ter medo de magoar, já fugi por ter medo de gostar, já confiei com todo o meu coração, mas nunca disse , a olhar nos olhos, que amava alguém.
E assusta-me tanto ver-te capaz de ouvires de mim essa palavra tão assustadora! Só de pensar todo o meu corpo se arrepia!
Amo-te! Se ao menos pudesse tornar a dizer-te como me fazes bem... como o teu abraço me faz sentir segura, tão segura que não me apetece fugir mais.
Hoje, vou ficar aqui com enorme vontade de amanhã a velha menina volte a mim, que vá embora, e te deixe para trás.. tão atrás que por mais que grite o quanto te amo nunca o possas ouvir!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

Agarrada a ti..

Parto assim, desta forma, vazia de mim mas contigo a preencher-me o coração.
Não olho para trás, não faço intenções de te tornar a pedir para ficar. Desta vez.. eu parto! Deixo-te com a certeza que és minha força, meu abrigo quente numa noite fria, gelada.
Sinto-te em mim como sempre estiveste, com a mesma força, com o mesmo querer.
Neste momento és um vicio que me traz dor, uma dor tão pequena que mal a sinto, mal a vejo a sair de mim, mas que me convenço que se vá tornar insuportável.
A minha cura resume-se a ir, ir mais além, ir para longe de mim que te tem tão perto.
Se um dia quiseres que volte, não me peças, apenas abraça-me e eu saberei que será o momento para voltar, e se eu ainda quiser voltar, assim o farei sem ter medo que a nossa má história se repita.
Por isso, deixa-me partir, não me prendas mais nesse mundo que sabes que nunca me deixarás pertencer. Deixa-me ir à procura do meu, onde esteja alguém capaz de me fazer ficar, que me queira de uma forma tão forte que não tenha coragem de me deixar ir.
És a minha alegria todas as manhãs no meu acordar sempre que recordo todos os momentos que partilhámos. És o causador dos meus sonhos de menina sempre que me deito na cama fria.
Não penses que esta minha partida seja o nosso fim, talvez seja o passo necessário para que haja um começo!
Se nós não podemos perder o que nunca tivemos, então ainda não te perdi, mas tu... tu perdes-me hoje, agora.

domingo, 10 de julho de 2011

Quero ir para longe... tão longe onde não me volte a achar.
Sinto-me cansada de mim, deste fardo que me acompanha e que o fará até o meu último respirar.
Que raio de sina a minha que não pedi, que nunca desejei e continuo a pedir todos os dias que mude!
Será assim tão difícil perceberes que não quero mais isto para mim? Quero deitar-me na minha cama sem ter medo do escuro que me envolve e me leva para mundos que não quero conhecer.
Quero ter o que sempre Te pedi.. uma vida tranquila, sem ter necessidade desta busca incessante de alguém que me possa fazer sentir melhor, que me faça sentir comum?!
Porque insistes em afastar de mim todos que desejo para partilhar os meus medos? Não estou a aguentar mais continuar. Não quero mais fugir, mas não me resta outro caminho.
Espero que me ouças...que mais uma vez me dês forças para continuar esta cruz, que por alguma razão que ainda desconheço,  insistes que eu a leve em meu caminho.

domingo, 3 de julho de 2011

Sonhos!

Quem nunca sonhou? Desde pequeninos nos envolvemos em sonhos. Sonhos que nos aquecem a alma ou nos ferem o coração por saber que serão para sempre sonhos.
Por algum tempo me senti uma falhada! Nunca realizei um sonho!! Até te encontrar..
Gosto de te ter ao meu lado em silêncio, a ouvir-te falar e falar, e sentir o teu corpo sobre o meu. Sentir-te! Sentir como nunca, com a força que me leva todos os meus medos.
Gosto de discutir contigo, de ouvir o teu respirar tão perto do meu ouvido que chega a sufocar.
Gosto do teu abraço, do medo que me fazes sentir de te perder.
Há momentos que gostaria de guardar para sempre comigo! Como aquele que te entregas-te a mim colocando todos os teus medos, os meus e os nossos, enterrados na areia.
Queria tanto dizer-te que te quero sempre assim, sempre comigo.
Sei que não sou  suficientemente boa para que fiques, para que me deixes chegar até ti, mas lembra-te sempre que a minha confiança será para sempre inquebrável.
Talvez me vá precipitar, mas adoro-te! Adoro-te com a incerteza de querer continuar a lutar por quem nunca vou ter, mas com a certeza que me fazes feliz.
E apesar de cada vez mais te sentir em mim, e não sentir o mesmo vindo de ti... fazes-me bem! 


Se, ao menos, soubesses o quanto me fazes bem!

sábado, 2 de julho de 2011

Partida!

Há um dia em que tudo pára, nós paramos com a sensação de não querer ir mais adiante. 
Sento-me no chão, sentindo cada gota de chuva a cair-me sobre o corpo. Corpo perdido, longe de mim, longe da minha alma.
Há um dia que decidimos tentar! Tentar que o dia seja melhor que ontem, que as perdas sejam menores e que o sorriso de quem nos envolve volte.
Talvez por isso eu  tentei, tentei trazer-te para mim. Não como mero homem, até porque para mim eras mais que isso. Eras o meu abrigo, meu refugio constante de uma vida que demoro a deixar para trás, e acima de tudo o único capaz de me fazer sentir tão segura que me fazia confiar! Confiança cega que, agora, me faz sofrer tanto.
O meu coração nem sempre foi fiel a quem nele habita, mas tem passado por provas que jamais saberás, e o meu orgulho é que nem por um segundo ele traí o nosso sonho (afinal tenho crescido!!!).
Sinto-me farta de tudo e tu és a primeira pessoa que eu quero que desapareça! Queres mais um pouco do meu coração magoado? Então leva-o, mas não fiques mais.
Sinto-me tão farta que sinto nojo de mim por ter querido ficar, por ter-te pedido para ficar. Por ter deixado o meu coração ser fiel a algo que não existe, nunca existiu e nunca quiseste que existisse!
Estou tão frágil, só me apetece partir, e a única coisa que posso fazer é deixar-te para trás!
Espero que tenhas noção o que mudas-te em mim... como me transformas-te uma princesa fiel! Ainda nem me reconheço!
Ver isto a acontecer.. faz-me querer, ainda mais, ser feliz! Sempre vou saber que te pertenço. És minha sina, meu Karma. E eu mais uma vez páro e fecho os olhos, cerro os punhos e com toda minha força peço que me levem esta dor.
Se é para não ficares, vai embora! Já não vou mais chorar, pedir, gritar, sorrir.
Eu não vou mais fugir... eu permaneço aqui... mas o que quero é ser feliz!!! Se não és capaz, vai embora!
Enquanto a chuva cai sobre mim, levanto os meus olhos aos céus, há procura das minhas estrelas( que não estão lá) e assim, desolada, sem ter mais forças para lutar por ti, e sabendo que não queres ficar, peço-lhes que me levem para longe.